sábado, 21 de outubro de 2017

Ração humana que prefeito João Dória quer dar aos pobres faz lembrar o filme Soylent Green


     Ao ver vídeo postado pelo meu primo alagoano  Jorge Briseno sobre a “ração humana” que o prefeito de São Paulo João Dória quer distribuir para a população pobre me lembrei de algo assustador. Nos anos 70, assisti a um estranho filme de ficção científica americano: Soylent Green (de 1973, dirigido por Richard Fleischer). Título no Brasil: No Mundo de 2020; em Portugal: À Beira do Fim.
     O enredo é o seguinte: numa época futura (para a década de70) o mundo se vê às voltas com uma superpopulação  e, consequentemente, falta de alimentos.
     Em Nova York, autoridades, em parceria com um grupo econômico privado, encontram “solução milagrosa” para aplacar a fome da população carente: a fabricação de um alimento verde, em forma de tablete, chamado Soylent Green. O tal alimento era destinado apenas à ralé. Os ricos continuavam a comer carne, arroz, frutas e legumes (produtos raros e caros).
     Para o público externo a informação é a de que o Soylent Green tinha, na sua composição básica, algas marinhas verdes. Mas algo estranho se esconde por trás da fabricação do misterioso alimento. Um executivo da empresa fabricante do produto é assassinado  e um policial, interpretado por Charlton Heston, começa a investigar o homicídio, juntamente com um parceiro veterano.
     A dupla descobre uma coisa tenebrosa sobre o verdadeiro ingrediente do Soylent Green.Não conto aqui porque aprendi com meu amigo e colega Plínio Bortolotti que jornalista não deve revelar em público final de filme. Talvez a produção possa ser encontrado ainda nas locadoras, mas é mais fácil achá-lo na internet. Fica a dica.

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