Ao ver vídeo
postado pelo meu primo alagoano Jorge
Briseno sobre a “ração humana” que o prefeito de São Paulo João Dória quer
distribuir para a população pobre me lembrei de algo assustador. Nos anos 70,
assisti a um estranho filme de ficção científica americano: Soylent Green (de 1973, dirigido por Richard Fleischer). Título no Brasil: No Mundo
de 2020; em Portugal: À Beira do Fim.
O enredo é o
seguinte: numa época futura (para a década de70) o mundo se vê às voltas com uma
superpopulação e, consequentemente,
falta de alimentos.
Em Nova York,
autoridades, em parceria com um grupo econômico privado, encontram “solução
milagrosa” para aplacar a fome da população carente: a fabricação de um alimento
verde, em forma de tablete, chamado Soylent Green. O tal alimento era destinado
apenas à ralé. Os ricos continuavam a comer carne, arroz, frutas e legumes
(produtos raros e caros).
Para o público
externo a informação é a de que o Soylent Green tinha, na sua composição
básica, algas marinhas verdes. Mas algo estranho se esconde por trás da
fabricação do misterioso alimento. Um executivo da empresa fabricante do
produto é assassinado e um policial,
interpretado por Charlton Heston, começa a investigar o homicídio, juntamente com
um parceiro veterano.
A
dupla descobre uma coisa tenebrosa sobre o verdadeiro ingrediente do Soylent
Green.Não conto aqui porque aprendi com meu amigo e colega Plínio Bortolotti
que jornalista não deve revelar em público final de filme. Talvez a produção
possa ser encontrado ainda nas locadoras, mas é mais fácil achá-lo na internet.
Fica a dica.
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